sexta-feira, 9 de setembro de 2011

EDUCAADISTÂNCIA: A DESCONTRUÇÃO DA DISTÂNCIA NO ENSINO SUPERIOR: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) OU EDUCAÇÃO SEM DISTÂNCIA (ESD)

EDUCAADISTÂNCIA: A DESCONTRUÇÃO DA DISTÂNCIA NO ENSINO SUPERIOR: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) OU EDUCAÇÃO SEM DISTÂNCIA (ESD)

EDUCAADISTÂNCIA: O estado do Brasil digital: escola, casas e empresas - por Silvio Meira

EDUCAADISTÂNCIA: O estado do Brasil digital: escola, casas e empresas - por Silvio Meirabit.ly/ra829Z.

EDUCAADISTÂNCIA: O estado do Brasil digital: escola, casas e empresas - por Silvio Meira

EDUCAADISTÂNCIA: O estado do Brasil digital: escola, casas e empresas - por Silvio Meira

O estado do Brasil digital: escola, casas e empresas - por Silvio Meira

Terra Magazine
  • › Blogs

  • terça-feira, 30 de agosto de 2011

    o estado do brasil digital: escola, casas e empresas

    a pesquisa TIC educação 2010 que está sendo divulgada pelo comitê gestor da internet brasil, http://www.cgi.br/, mostra que 69% dos professores com 30 anos ou menos já se conecta à internet a partir de suas casas todo dia ou quase. isso é muito bom. mas só 20% de todos os professores estão na rede a partir de suas escolas quase todos os dias. e isso é muito pouco.
    image
    as escolas são um dos principais espaços de criação de oportunidades de aprendizado em qualquer lugar. e a rede é parte essencial do ambiente de busca, descoberta, análise, crítica, reflexão, síntese… que deveria estar associado aos processos educacionais. ótimo que os professores mais jovens estão na web em casa quase todos os dias. talvez seja este o grupo que vai fazer a rede funcionar na escola, em todas as escolas públicas de todos os lugares, trazendo a rede para o centro do processo educacional. e, com ela, quem sabe, coisas que os alunos estão acostumados a usar fora da escola, como redes sociais e jogos.
    não sei se vocês já viram os garotos de 9, 10 anos jogando minecraft e o tipo de visualização e manipulação 3D que eles conseguem fazer e a rapidez e precisão que atingem. até por falta do ambiente tecnológico adequado, minha geração nunca chegou no nível de performance da garotada de hoje, a não ser os poucos que se tornaram especialistas em computação gráfica, lá na década de 90, usando estações de trabalho que custavam muitas dezenas de milhares de dólares para fazer o que a garotada faz, hoje, em laptops de mil reais.
    estar na rede, claro, não significa saber usar a rede competentemente. quase a metade dos professores que usam a internet tem dificuldade em baixar e instalar um programa, como mostra o histograma abaixo, quase a mesma porcentagem que estaria com problemas se tivesse que postar um vídeo de [ou para] seus alunos na rede.
    image
    mais da metade teria problemas sérios em manter um blog de seus cursos, mas bem mais gente consegue participar de fóruns de discussão e das redes sociais. menos mal.
    bem, isso é o que os professores dizem. e os coordenadores pedagógicos, dizem o que das habilidades de seus professores? segundo eles…
    image
    …os professores não estão tão bem assim e apenas 3% dos coordenadores acham que todos os seus professores conseguiriam manter um blog sem dificuldade, ao passo que 7% acha que todos seus professores fariam uma apresentação em powerpoint.
    image
    só que a pesquisa é muito extensa e rica. são muitas páginas sobre o universo das TICs na escola, uma visão interessante e competente do que está acontecendo e do que falta acontecer. o histograma acima mostra que os professores estão se movendo, tentando fazer seu trabalho com a rede e na rede. se um quarto deles já usa a rede quase todos os dias para preparar aula e buscar material para a sala de aula [a taxa semanal sobe para perto de 2/3 de todos os professores], nem tudo está perdido.
    a impressão que se tem é que os professores mais novos, que já nasceram mais perto dos tempos digitais e em rede [leia {ou ouça} um texto do blog sobre "tecnologia através das gerações"] vão influenciar todos os outros, serão parte do processo de aprendizado deles e, daqui a uma década, se nada de estrutural tiver sido feito para trazer todos os professores para a rede, boa parte deles, mesmo assim, estará em rede de uma forma muito melhor do que hoje.
    mas esta não é a única pesquisa saindo do forno do comitê gestor. uma outra, a TIC domicílios e empresas 2010, também está na rua. e o gráfico abaixo, na página 157, mostra o que os brasileiros acham que sabem fazer com um computador. cem por cento sabem usar um mouse, 50% sabem usar uma planilha [entre os professores, 54% têm dificuldade ou muita dificuldade em fazer o mesmo] e, surpreendentemente, 18% afirmam saber programar [de alguma forma] um computador.
    image
    se for verdade, pense numa boa notícia, nem que seja em estado bruto. com pouco mais de 40% da população usando computadores [segundo a mesma pesquisa] e perto de 20% desta galera "programando", seriam 8% da nossa população tentando escrever software, alguma coisa perto de 15 milhões de "programadores".
    como tudo é software e há sinais evidentes de que vai ser cada vez mais, em todas as vertentes da economia e cultura [sabia que o carro elétrico da GM, o VOLT, é 40% eletrônica e tem 10 milhões de linhas de código, cerca de 1/5 do tamanho de windows 7?...], 15 milhões de programadores em potencial é uma riqueza natural que poucos países, mesmo os mais populosos, têm.
    taí uma oportunidade –se a gente conseguisse fazer uma política pra isso e implementá-la apropriada e rapidamente- de aprendizado, trabalho, renda e, quem sabe, empreendedorismo de classe mundial. tomara que seja verdade.

    quinta-feira, 25 de agosto de 2011

    A DESCONSTRUÇÃO DA DISTÂNCIA NA EaD

    A DESCONTRUÇÃO DA DISTÂNCIA NO ENSINO SUPERIOR: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) OU EDUCAÇÃO SEM DISTÂNCIA (ESD)
    De acordo com Romero Tori, convivemos com as tecnologias interativas que reduzem as distâncias entre ensino e aprendizagem. Cada vez mais sentimos que e ensino a distância (EAD) não é mais uma tendência, mas sim uma realidade que veio para atender a uma necessidade da sociedade em mutação.
    Vivemos tempos de grandes mudanças em educação dentro de um contexto que nos indica as novas competências e habilidades necessárias para a inserção no mundo do trabalho. As exigências do mundo moderno são cada vez mais voltadas para novos saberes que realmente garantirão o desenvolvimento do ser humano total, global.
    Ao fazermos uma retrospectiva em relação a toda evolução pela qual passa a educação, podemos analisar o ensino tradicional que primava por uma abordagem conteudista, voltado para o acúmulo de um conhecimento pronto e acabado. O professor era o centro do processo educativo um verdadeiro “magisgtrocentrismo”, ou seja, o professor como o centro do processo, uma vez que era o dono da verdade, o detentor do saber. Neste enfoque valorizava-se muito a quantidade de conteúdo adquirido pelo aluno e as aulas eram unicamente expositivas, numa metodologia que desenvolvia um ser passivo. A mentalidade educacional era exatamente essa, pois a sociedade também tinha um educação tradicional na própria família e a escola estava preparando os alunos para um mundo que valorizava a quantidade de conhecimento.
    Mudanças significativas provocaram uma grande mudança na mentalidade social,o que teve seus reflexos sobre a educação.Os ideais liberais marcaram sobremaneira a sociedade mundial,quebrando tabus,ditando novos valores e pregando a liberalidade em todos os segmentos da vida humana.Em educação,certamente não foi diferente :tivemos os ideais da escola nova,movimento desencadeado no Brasil a partir da visão dos pioneiros da educação,intelectuais brasileiros que pregavam um novo modelo de educação,isto em 1932.Ao lado de um ensino tradicional e conteudista,educadores se reuniram num movimento de libertação que foi abafado por um regime ditatorial que não permitia a expressão do pensamento,pois não vivíamos em democracia.
    O tempo passou e tivemos ,na década de 80,no Brasil,os ideais democráticos que trouxeram uma série de significativas mudanças :desde a Constituição Federal de 1988,até a LDB,Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional (lei 9394/96),pudemos acompanhar as novas propostas para a educação brasileira.Paralelamente às mudanças legais impostas pela legislação brasileira,tivemos mudanças pedagógicas muito significativas,principalmente em relação às novas exigências em relação ao profissional da educação.Do alto de sua autoridade intelectual, o professor teve que se adaptar para uma autonomia intelectual que perpassa toda uma série de novas competências para ensinar (PERRENOUD,1996).As exigências do mercado do trabalho passaram a nos acenar para um profissional com competência técnica,política e ética.Nas salas de aula muitas mudanças ,resultados de estudos,reflexões e formação oferecida aos professores.
    Uma das mudanças mais significativas que tivemos foi no curso superior que,ao contrário do que pensavam os conservadores,passou a alavancar a modalidade EAD (ensino a distância).
    A Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 reafirmou a importância e legalidade do ensino a distância como ferramenta para os dias atuais,mundo altamente acelerado,exigindo competências e habilidades muito diferentes do ensino tradicional.Começamos a participar de uma grande transformação na educação brasileira.A tecnologia chegou na sala de aula e alterou o dia-a-dia de toda equipe escolar.O ensino a distância chegou para atender a uma clientela que necessitava de um novo modelo de educação voltado para a sua realidade social,em todos os sentidos.Tecnologia associada e equipamentos de última geração foram associados ao trabalho de professores altamente preparados e os resultados foram extremamente positivos.ao contrário do que se pensava,o ensino a distância exige professores sim  e com grandes competências para “segurar”um modelo pedagógico tão diferente e eficiente.Os conservadores protestaram,difamaram,fizeram alarde...mas prevaleceu a inteligência e a lógica de um mundo em mudanças.Sabemos que esta alta tecnologia é usada hoje em vários segmentos da vida humana... a educação não poderia ficar alheia a todo processo.
    Conseguimos, assim, transpor as barreiras de um conservadorismo infundado e nós,formados numa educação tradicional também tivemos que nos alinhar a uma nova ordem social.Até mesmo os mais conservadores se renderam a todo processo de mudança.
    Atualmente, portanto, conseguimos aliar tecnologia e humanidade num trabalho significativo em educação. É a nova ordem social e educacional!
    Professora Beth Cursino

    A DESCONTRUÇÃO DA DISTÂNCIA NO ENSINO SUPERIOR: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) OU EDUCAÇÃO SEM DISTÂNCIA (ESD)

    EAD: a desconstrução da distância

    A DESCONTRUÇÃO DA DISTÂNCIA NO ENSINO SUPERIOR: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) OU EDUCAÇÃO SEM DISTÂNCIA (ESD)
    De acordo com Romero Tori, convivemos com as tecnologias interativas que reduzem as distâncias entre ensino e aprendizagem. Cada vez mais sentimos que e ensino a distância (EAD) não é mais uma tendência, mas sim uma realidade que veio para atender a uma necessidade da sociedade em mutação.
    Vivemos tempos de grandes mudanças em educação dentro de um contexto que nos indica as novas competências e habilidades necessárias para a inserção no mundo do trabalho. As exigências do mundo moderno são cada vez mais voltadas para novos saberes que realmente garantirão o desenvolvimento do ser humano total, global.
    Ao fazermos uma retrospectiva em relação a toda evolução pela qual passa a educação, podemos analisar o ensino tradicional que primava por uma abordagem conteudista, voltado para o acúmulo de um conhecimento pronto e acabado. O professor era o centro do processo educativo um verdadeiro “magisgtrocentrismo”, ou seja, o professor como o centro do processo, uma vez que era o dono da verdade, o detentor do saber. Neste enfoque valorizava-se muito a quantidade de conteúdo adquirido pelo aluno e as aulas eram unicamente expositivas, numa metodologia que desenvolvia um ser passivo. A mentalidade educacional era exatamente essa, pois a sociedade também tinha um educação tradicional na própria família e a escola estava preparando os alunos para um mundo que valorizava a quantidade de conhecimento.
    Mudanças significativas provocaram uma grande mudança na mentalidade social,o que teve seus reflexos sobre a educação.Os ideais liberais marcaram sobremaneira a sociedade mundial,quebrando tabus,ditando novos valores e pregando a liberalidade em todos os segmentos da vida humana.Em educação,certamente não foi diferente :tivemos os ideais da escola nova,movimento desencadeado no Brasil a partir da visão dos pioneiros da educação,intelectuais brasileiros que pregavam um novo modelo de educação,isto em 1932.Ao lado de um ensino tradicional e conteudista,educadores se reuniram num movimento de libertação que foi abafado por um regime ditatorial que não permitia a expressão do pensamento,pois não vivíamos em democracia.
    O tempo passou e tivemos ,na década de 80,no Brasil,os ideais democráticos que trouxeram uma série de significativas mudanças :desde a Constituição Federal de 1988,até a LDB,Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional (lei 9394/96),pudemos acompanhar as novas propostas para a educação brasileira.Paralelamente às mudanças legais impostas pela legislação brasileira,tivemos mudanças pedagógicas muito significativas,principalmente em relação às novas exigências em relação ao profissional da educação.Do alto de sua autoridade intelectual, o professor teve que se adaptar para uma autonomia intelectual que perpassa toda uma série de novas competências para ensinar (PERRENOUD,1996).As exigências do mercado do trabalho passaram a nos acenar para um profissional com competência técnica,política e ética.Nas salas de aula muitas mudanças ,resultados de estudos,reflexões e formação oferecida aos professores.
    Uma das mudanças mais significativas que tivemos foi no curso superior que,ao contrário do que pensavam os conservadores,passou a alavancar a modalidade EAD (ensino a distância).
    A Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 reafirmou a importância e legalidade do ensino a distância como ferramenta para os dias atuais,mundo altamente acelerado,exigindo competências e habilidades muito diferentes do ensino tradicional.Começamos a participar de uma grande transformação na educação brasileira.A tecnologia chegou na sala de aula e alterou o dia-a-dia de toda equipe escolar.O ensino a distância chegou para atender a uma clientela que necessitava de um novo modelo de educação voltado para a sua realidade social,em todos os sentidos.Tecnologia associada e equipamentos de última geração foram associados ao trabalho de professores altamente preparados e os resultados foram extremamente positivos.ao contrário do que se pensava,o ensino a distância exige professores sim  e com grandes competências para “segurar”um modelo pedagógico tão diferente e eficiente.Os conservadores protestaram,difamaram,fizeram alarde...mas prevaleceu a inteligência e a lógica de um mundo em mudanças.Sabemos que esta alta tecnologia é usada hoje em vários segmentos da vida humana... a educação não poderia ficar alheia a todo processo.
    Conseguimos, assim, transpor as barreiras de um conservadorismo infundado e nós,formados numa educação tradicional também tivemos que nos alinhar a uma nova ordem social.Até mesmo os mais conservadores se renderam a todo processo de mudança.
    Atualmente, portanto, conseguimos aliar tecnologia e humanidade num trabalho significativo em educação. É a nova ordem social e educacional!
    Professora Beth Cursino

    sábado, 20 de agosto de 2011

    EaD para Deficientes

    Meu comentário:
    Todos os mecanismos educacionais que interfiram e auxiliem os portadores de necessidades especiais são válidos e, podem ser compartilhados sem ferir a legislação, ao contrário, complementam-na e permitem a sua execução.
    A verdadeira inclusão deve ser aquela voltada à efetiva aprendizagem, adequando os meios ao fim. Controlando, no entanto, eventuais abusos e distorções.
    Confiram em:

    Proposta prevê ensino a distância para aluno deficiente

    Tramita na Câmara o Projeto de Lei 508/11, do Senado, que assegura o acesso escolar ao aluno cuja deficiência o impede de frequentar estabelecimentos de ensino. A proposta prevê atendimento educacional em local especial, recursos pedagógicos de educação a distância e outros que se utilizem da internet.
    O autor, ex-senador Augusto Botelho (RR), ressalta que a deficiência pode impedir que o estudante se desloque para as escolas especiais, o que cercearia seu acesso à educação.
    Lei atual
    O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). A lei estabelece que o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante diversas garantias, entre elas o atendimento educacional especializado gratuito aos alunos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
    A lei também obriga os sistemas de ensino a assegurar aos alunos com necessidades especiais, entre outros pontos:
    - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
    - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.
    Tramitação
    O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.